quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Na hora do recreio III
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Na hora do recreio II
sábado, 5 de dezembro de 2009
A face visível do oculto
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Avaliação dos professores
Segundo, com a conquista da liberdade e todo o processo revolucionário de 1974 criou-se a ideia de que os aumentos salariais estavam ao alcance de toda a gente e que a pobreza e a dificuldade pertenciam ao passado. Duma forma geral, os sindicatos reivindicaram cada vez melhores remunerações e os governantes, na mesma linha ideológica, julgaram que o tempo das vacas gordas nunca mais iria acabar e a democracia seria sinónimo de prosperidade (Salazar e Marcelo Caetano viveram pobres, morreram sem nada e tinham deixado os cofres cheios de oiro!).
Mais uma prova, ainda, de que este modelo de avaliação dos professores, extremamente burocrático, para dar a aparência de sério e rigoroso, era uma farsa é o facto de que o governo premiou a melhor professora do país no fim do ano lectivo passado. Se não havia avaliação, como chegou a essa conclusão?
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Progressismo? II
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Progressismo? I
Nenhum dos partidos da oposição aceitou qualquer acordo ou coligação. Porquê? O lema do PS em campanha eleitoral foi: “avançar Portugal”. Ora toda a gente sabe que o abismo está, precisamente, a um passo ou ainda menos.
Que assuma, sozinho a responsabilidade.
Afinal onde está o tão apregoado progressismo?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Na hora do recreio I
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Milhões ao desbarato
Há pessoas que não têm possibilidades de se alimentarem dignamente, crianças que passam fome, reformados que sobrevivem com uns míseros duzentos euros.
Como é possível permitir-se que se gaste tanto dinheiro inutilmente e ao desbarato, a maior parte das vezes para semear ilusões ou para prometer o impossível?
Hoje, grande parte ou mesmo a maioria da população sabe ler e tem acesso aos meios de comunicação social mais comuns, a rádio e a televisão, por que não limitar as campanhas eleitorais a um conjunto de comunicados, debates com todos os candidatos e outro tipo de informação prestada aos cidadãos? Gastar tanto dinheiro em campanhas é tomar o povo como analfabeto e inculto.
Todos os partidos deveriam ser considerados iguais, com tempo de antena igual. O passado não deveria ser critério para o futuro. Cada eleição é uma renovação, é um começar de novo. Se os partidos são favorecidos, monetariamente, em função dos votos conseguidos no passado, já estão em vantagem em relação a um partido que apareça pela primeira vez. Ninguém garante que este não seja melhor do que o outro. Esta seria a verdadeira democracia, justa e igualitária. Se avaliarmos os partidos pela maior exuberância demonstrada, quem nos diz que os que dão sinal de maior vitalidade não são como as ervas daninhas que crescem mais e são mais viçosas do que as plantas cultivadas? Em geral as ervas daninhas roubam e consomem os nutrientes que o agricultor coloca na terra para alimentar a boa semente, ficando esta, muitas vezes a definhar. Parece-me que com os partidos mais gastadores acontece o mesmo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Eleições legislativas e autárquicas
O senhor Presidente da República tem nas mãos a batata quente da marcação das eleições legislativas. Uns partidos consideram que as eleições autárquicas e as legislativas não devem ser no mesmo dia porque está em causa “o valor da democracia” ou “a clareza democrática”, etc.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Educação sexual?
O governo, pela voz do primeiro-ministro José Sócrates, propôs, há dias, a distribuição gratuita de preservativos nas escolas, no próximo ano lectivo, de acordo com o seu programa de educação sexual.
Esta proposta é, com toda a evidência, mais uma medida avulsa que não vai ter consequências práticas, como tem acontecido com a maioria das decisões deste governo, por diversas razões:
Primeiro: se um dos grandes objectivos da educação sexual é promover a saúde reprodutiva entre os jovens, não será uma falha grave a inexistência de condições efectivas para que isso aconteça? Como é que um rapaz, sexualmente bem formado e informado, pode dar o devido uso ao seu preservativo se a escola não tiver instalações apropriadas? Se o fundamental da educação sexual está no preservativo, e não se trata do sexo dos anjos, por que não transformar algumas salas de aula em cubículos confortáveis para o efeito? (Nada foi esclarecido sobre a forma das sessões, se colectivamente ou em privado.) Não será uma enorme frustração sexual ter que ir para o jardim, para debaixo da ponte, para um campo de milho ou embrenhar-se na vegetação ripícola, ecologicamente agradável, mas sujeito a alergias, picadas de insectos e outras mazelas? Alugar um quarto, nem que seja no hotel mais económico da região, não estará ao alcance de qualquer estudante. Em casa? E se os pais forem anti-progressistas e antiquados, como poderão admitir poucas vergonhas sob o seu tecto? Só haverá uma alternativa, apetrechar as escolas com modernos e confortáveis divãs freudianos onde os jovens, em início de carreira, dando largas à "libido", possam realizar a sua catarse sexual, onde não faltem afrodisíacos e produtos afins, caso contrário continuará tudo como dantes: nos becos, nas vielas, no meio do lixo dum armazém abandonado ou na poeira húmida da cave de uma casa em ruínas pejada de ratazanas e teias de aranha. Provavelmente, o senhor primeiro-ministro já terá pensado em tudo isto e as novas escolas, em construção por todo o país, já terão resolvido esta grave lacuna.
A falta de instalações adequadas implicaria, também, uma grande falta de higiene e não tardaria que proliferassem pela relva e pela calçada os imundos látexes das delícias a poluir o caminho. Imagine-se o embaraço de uma professora de Biologia, a entrar na aula, com o salto alto conspurcado por uma camisinha abandonada!
Uma outra razão que me leva a considerar que a distribuição gratuita de preservativos é uma medida avulsa e sem efeitos práticos é precisamente por serem gratuitos. Tudo o que é dado gratuitamente desvaloriza quem recebe e desmotiva quem dá. Toda a educação exige esforço, sempre foi assim. Os jovens têm que saber o que custa a vida. Se na educação sexual tudo é dado, o preservativo, a parceira, que se oferece com prontidão, a escola que aprova, o governo que apoia e todas as associações de pais e alunos que aplaudem, como é que pode existir uma sexualidade consciente e responsável? Tornar cara e difícil a aquisição do preservativo não seria uma razão forte para o usar? Não faria reflectir e tomar consciência do acto? Todo este facilitismo não torna o sexo demasiado banal e desmotivante? Se tudo é dado em troca de nada quem é que assume a responsabilidade? Onde está aquela tensão que faz sobressair o poder e o sabor da conquista que torna o troféu mais valioso, porque mais desejado?
domingo, 31 de maio de 2009
Em nome da dignidade e do futuro
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Política "justiceira"
(Algumas perguntas)
Que diferença haverá entre o caso Dias Loureiro/SLN e o caso Sócrates/Freeport?
Porque é que alguns partidos pedem a demissão de Dias Loureiro, com base apenas em suspeitas, e não pedem também a demissão do primeiro-ministro?
Se se parte do princípio de que as acusações ao senhor primeiro-ministro são infundadas e sem crédito, porque é que não se parte do mesmo princípio em relação ao Dr. Dias Loureiro?
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Pressão na justiça?
Escrituras públicas?
Toda a gente sabe, sem a menor dúvida, que todas as escrituras são actos públicos. É por isso que todas as escrituras são publicadas nos jornais, para que toda a gente possa ter conhecimento delas, para que possa haver reclamações, se for caso disso e para que não venha a acontecer que, uma pessoa, zangada com o seu vizinho, lhe confisque uma propriedade, fazendo uma escritura, às escondidas. É por isso muito natural que um qualquer cidadão possa ter acesso a qualquer escritura sem ter que invocar qualquer razão ou justificação para tal. Penso que não estou enganado e peço a alguém que me esclareça, se não for assim.
Perante isto só podemos interpretar as declarações do senhor Secretário de Estado da Justiça como um sinal inequívoco de que o Ministério da Justiça, o governo e o poder político, em geral, se opõem fortemente a que o caso Freeport seja esclarecido. Como é possível um membro do governo proferir tais afirmações, quando todos os especialistas do Direito, do Notariado, em particular, dizem, precisamente o contrário? Aqui está um sinal de como a Justiça não funciona, os processos se arrastam indefinidamente e acabam por prescrever sem que os alegados criminosos sejam devidamente castigados.
Aqui está a prova, na minha opinião, de que não há independência da Justiça e da investigação judicial, jornalística ou não, perante o poder político, numa altura em que muito se tem falado de pressões sobre a Justiça.
domingo, 11 de janeiro de 2009
Notas sobre a avaliação dos professores

(O professor e o pedreiro)
Todos os professores aceitam ser avaliados, como, aliás tem acontecido até hoje. Isto não quer dizer que o actual modelo seja perfeito e que não possa ser substituí por outro melhor. Do que ninguém duvida é que o modelo que está a ser imposto pelo actual governo socialista é impraticável, burocrático e completamente injusto. Nele, pouco ou nada se aproveita. O governo tem-se servido da teimosia, da prepotência e da falta de diálogo para tentar convencer os portugueses de que tem a razão do seu lado, tentando colocar a opinião pública contra os professores, fazendo passar a ideia de que os professores não querem ser avaliados, etc. Convém, por isso, esclarecer toda a gente do real problema da avaliação dos professores, contra o qual tanta tinta tem corrido desde há algum tempo a esta parte. Para isso vamos comparar o trabalho do professor ao do pedreiro que, mutatis mutandis, apresenta muitas semelhanças. (ver imagem/quadro comparativo)
Se o Ministério das Obras Públicas quisesse aplicar um modelo de avaliação de desempenho dos pedreiros, idêntico ao que o Ministério da Educação quer aplicar aos professores aconteceria o seguinte:
Os pedreiros seriam divididos em duas categorias: pedreiros titulares e não titulares com base num critério aleatório e injusto como, por exemplo: os titulares seriam aqueles que nos últimos sete anos tinham aplicado tijolos, massas finas nos rebocos, construído salas de jantar e salas de estar, tinham tirado níveis, feito os acabamentos nos tectos e telhados e transmitido recados aos patrões.
Por sua vez, os não titulares tinham trabalhado, predominantemente, nos alicerces, em pavimentos, aplicado blocos, massas toscas nos rebocos e tinham feito paredes de grandes dimensões, cozinhas e casas de banho.
A partir dali, alguns pedreiros titulares iriam fazer parte de uma Comissão de Avaliação de Desempenho dos Pedreiros cuja função seria organizar e avaliar todo o seu desempenho profissional. Os pedreiros iriam ser convocados pelo empreiteiro da obra para uma reunião onde seriam informados dos procedimentos que, a partir daquela data, teriam que cumprir para serem avaliados. Segundo a lei, os pedreiros teriam que ser avaliados pelo encarregado da obra, pela Comissão de Avaliação e pelo dono da obra, se o desejassem, em função do próprio trabalho de construção e edificação de muros, paredes, reboco, etc., pelo grau de cumprimento dos objectivos e pela assiduidade e organização do trabalho.
De imediato, a contestação iria começar com manifestações e outro tipo de protestos. O calendário das actividades indicaria, como primeira tarefa, a planificação de todo o trabalho, (os professores sempre fizeram planificações) primeiro a longo e a médio prazo e quando um pedreiro fosse observado para efeitos de avaliação teria que apresentar um plano de trabalho para esse dia. Outra tarefa seria a definição dos objectivos individuais.
Como consequência dos protestos o Ministério das Obras Públicas faria algumas alterações para diminuir a burocracia (apenas durante o primeiro ano) e os pedreiros só seriam avaliados nas tarefas de edificação e construção se quisessem obter a qualificação de excelente ou muito bom e assim subirem ao escalão seguinte, caso o número de vagas o permitisse; para alcançar a menção de bom, ficando no mesmo escalão a ganhar o mesmo, bastaria picar o ponto todos os dias, ter um bom relacionamento com os colegas, manter uma boa organização do trabalho e deixar a talocha e a colher de pedreiro bem arrumadas, no fim de cada dia de trabalho.
Assim, ao chegar ao local de trabalho, o pedreiro teria que preencher uma série de formulários e grelhas onde teria de definir os objectivos individuais em relação a todas as tarefas a realizar: objectivos individuais para o alicerce da obra, para a construção dos pilares e dos lintéis, para o assentamento dos tijolos, onde deveria indicar quantos tijolos teria que “assentar” nesse dia, quantas betoneiras de massa seriam precisas, qual a qualidade e o tipo de areia e quantos sacos de cimento iria utilizar. Além destes objectivos teria de indicar os objectivos sobre o relacionamento com o fornecedor de materiais, com os colegas e vizinhos da obra e com a sua actualização e formação profissional na área da construção civil. No fim do ano teria de fazer uma autoavaliação indicando os aspectos em que teria falhado, os erros cometidos, isto é, todos os objectivos não cumpridos. No fim do ano, o Ministro das Obras Públicas teria verificado que muitos objectivos não tinham sido cumpridos e, por isso, aquele pedreiro não poderia obter a menção de muito bom ou excelente, ficando no mesmo escalão. Todas estas tarefas teriam que ser preenchidas em grelhas, desde o princípio ao fim.
Caso, grande número de pedreiros obtivesse a menção de excelente e não houvesse vagas para todos, teria de se proceder ao desempate e os excluídos teriam que voltar à menção de bom.
Entretanto, um dos pontos de contestação dizia respeito ao facto de, em algumas obras, o pedreiro titular ter menos formação prática e teórica do que os outros pedreiros pelo que eles iriam ser avaliados por alguém com menor habilitação. Outro problema: não havendo numa obra nenhum pedreiro titular, todos os pedreiros seriam avaliados pelos electricistas titulares, canalizadores titulares ou estucadores titulares, profissionais de uma área de especialização diferente da do pedreiro. Que percebe um electricista de reboco? Perante isto o Ministério das Obras Públicas teria feito as alterações adequadas ao modelo de avaliação que antes era considerado perfeito.
Conclusões: se um pedreiro tivesse que fazer tudo isto, que tempo lhe restaria para assentar um ou dois tijolos por dia?
Que tipo de relacionamento passaria a existir na obra? Confiança e entreajuda entre os operários ou inveja, desconfiança e isolamento?
Que valor teria a competência e a experiência profissional de um pedreiro se lhe fosse exigido uma justificação e avaliação para cada gesto que fizesse?
Que valor tem a formação académica e profissional de um professor se o Ministério desconfia se ele trabalha bem? Para quê exigir objectivos individuais se o trabalho é realizado na escola, seguindo os objectivos de aprendizagem já enunciados no programa da disciplina, nas planificações e no Projecto Educativo? A menos que o Ministério da Educação queira que os professores levem os alunos para casa e os ensinem em função de programas próprios. Só assim seriam legítimas as seguintes perguntas, a um professor: “O que é que vai ensinar a esses alunos que leva todos os dias para sua casa?” “Que objectivos tem nesse ensino?” “O que quer fazer desses alunos?”
Por outro lado, como poderia um pedreiro garantir a realização de todos os objectivos numa obra, se aos fins-de-semana os “vândalos” destruíssem uma parede, manchassem um reboco ou deitassem abaixo um pilar ainda fresco? Como poderia um pedreiro garantir o cumprimento de todos os objectivos individuais se a areia estivesse podre, o cimento estragado e os tijolos a desfazerem-se?
Como pode um professor garantir o cumprimento dos seus objectivos numa sociedade corrompida, sem valores e onde outros agentes mais poderosos anulam e destroem o seu trabalho?
Penso ter esclarecido o problema da avaliação dos professores e a razão pela qual rejeitam este modelo. Não é só uma questão política mas antes uma questão de dignidade humana e profissional e de cidadania.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
A anarquia subiu ao poder
Os professores têm, finalmente, a chave para resolver o braço de ferro que mantêm com o governo sobre a avaliação do desempenho. Basta seguir o paradigma, a atitude e o exemplo do senhor primeiro-ministro, José Sócrates: não obedecer. (ver entrevista à SIC no dia 5-1-09)
Os professores poderão continuar a ser leais para com o governo e para com o Ministério da Educação: lealdade não implica obediência. Se o senhor primeiro-ministro tem a liberdade e o direito de interpretar, à sua maneira, a lei fundamental do país, a Constituição, porque é que os professores não podem fazer o mesmo em relação a um simples diploma que pretende, apenas e tão só, regular o modo como trabalham e se relacionam com os alunos?
Se o governo considera que o seu modelo tem como finalidade fazer uma “avaliação dos professores justa, séria e credível, que seja realmente capaz de distinguir, de estimular e premiar o bom desempenho”, que “constitui, na perspectiva do Governo, um instrumento essencial para a valorização da profissão docente e um contributo decisivo para a qualificação da escola pública” (Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009 de 5 de Janeiro), eu e todos os professores temos a liberdade e o direito de considerar, precisamente, o contrário: que a sua finalidade é, pura e simplesmente, economicista, que não é justa, nem séria, nem credível; que não distingue, não estimula e não premeia o bom desempenho; que não valoriza a profissão docente e contribuirá para uma maior degradação da qualidade da escola pública, minando a relação entre os professores. É apenas uma questão de interpretação e de opinião. Opinar não ofende. Penso que já acabámos com os delitos de opinião, há mais de trinta anos.
A partir de hoje nenhum professor terá qualquer receio de afrontar o governo se se recusar a aceitar um modelo de avaliação de desempenho que considera injusto já que não se trata de uma afronta mas, simplesmente, de uma divergência. Nenhuma instituição escolar, que desobedeça, fará qualquer afronta ao Ministério da Educação mas apenas uma simples divergência de opinião. Se todos os professores desobedecerem ao governo, seguindo o exemplo de Sua Excelência, o senhor primeiro-ministro, José Sócrates, estão a fazer uso de uma "democracia madura" e nem será preciso tomar qualquer outra forma de luta. A solução para o problema está encontrada.
Assim, o senhor secretário de Estado Jorge Pedreira não terá argumentos para ameaçar os professores com penalizações ou processos disciplinares.
A Constituição afirma, no seu Artigo 1.º que “Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária”. Ora, os professores já exprimiram, de forma clara, a sua vontade em relação ao modelo de avaliação. Essa vontade tem que ser respeitada. Só assim a sua dignidade pode ser defendida. Esta é a minha interpretação do artigo primeiro da Constituição da República Portuguesa!