quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A política do desemprego

A política do desemprego

Às portas de mais um ano lectivo muitos professores constatam a triste realidade de que não têm lugar nas escolas onde grande parte deles já trabalhou e iniciou projectos que ficaram inacabados.

A Senhora Ministra da Educação defende-se dizendo que o Ministério não é uma agência de emprego e que o grande número de desempregados entre os professores se deve à diferença entre a oferta e a procura.

Onde está a sensibilidade do governo e dos políticos, em geral, para os problemas sociais?

Que dizem, sobre este problema, os chamados partidos de esquerda que sempre defenderam e lutaram pela criação de emprego?

Onde estão os cento e cinquenta mil empregos prometidos, pelo Senhor Primeiro Ministro, em campanha eleitoral?

Se certo deputado municipal de Lisboa tinha direito a ter dez assessores porque é que os professores do quadro (titulares e não titulares) não poderão ter direito a dois ou três? Não seria uma boa maneira de dar emprego a milhares de professores no desemprego? Será a actividade de professor menos digna do que a de um deputado municipal?