quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Para todo o Mundo
Desejo um Feliz Natal e um Bom Ano Novo a todo o Mundo, independentemente do credo ou religião. O Salvador do Mundo não distingue "Gregos nem Troianos", acolhe todos os homens de Boa Vontade.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Anarquia no governo

Democracia?

As recentes afirmações do senhor primeiro-ministro, ao declarar que as discordâncias entre o governo e o Presidente da República são um “mero exercício de democracia”, são uma prova de completa ignorância e de incompetência. A diversidade de opiniões verifica-se entre o povo que elege o governo e o Presidente da República. Os órgãos de soberania eleitos devem cooperar e não andar em “guerra” uns com os outros. O partido que ganha as eleições deve pôr o interesse nacional acima do interesse partidário e de tudo o resto. Não me parece ser esta a intenção do chefe do governo. Quando um partido se encontra no poder e, servindo-se dessa posição dominante, faz uma espécie de chantagem perante outro órgão de soberania, desafiando-o e minando o normal funcionamento da gestão do Estado, por sua própria iniciativa, estamos perante um acto de perversidade e de usurpação de funções e uma grande falta de respeito pelo povo.

Se o senhor primeiro-ministro reconhece que a divergência incide numa questão constitucional, tendo muitos especialistas na matéria, de vários quadrantes políticos, dado razão ao senhor Presidente da República e sendo a Constituição a lei fundamental que regula todo o funcionamento da democracia e do Estado, só podemos concluir que o senhor primeiro-ministro não quer outra coisa senão criar desordem.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Que futuro?

O país “Socretino”
Hoje é frequente questionarmos o futuro (com a crise, a vida adoptou um estilo mais filosófico do que antes, apesar de este governo querer acabar com a Filosofia): Que vai ser do mundo? Qual o sentido desta vida? Tudo se desmorona, o que é que tem, realmente, valor, ou o que é que vale a pena fazer? Se tudo está a fechar as portas, (fábricas, comércio, bancos) o que é que toda esta gente desempregada vai fazer no futuro? Tudo o que fizemos até agora estava errado? Como vamos viver com a crise?
Outra pergunta que muita gente coloca é: qual o futuro deste país, com este governo? Que projecto tem este governo para o país? Sem dinheiro e sem recursos, sem valores materiais e sem valores morais que futuro vamos ter?
O governo tem procurado cortar nas despesas em tudo o que pode. Essa é a ideia força de todo o seu modelo de avaliação dos professores: poupar dinheiro. Mesmo que os professores ganhassem pouco mais do que o ordenado mínimo nacional, parece que esta despesa, para este governo, deveria ser evitada, por ser desnecessária.
Os alunos já têm o “Magalhães” para que são precisos os professores? Se os alunos passarem a “mandar os seus exames por fax” ou por correio electrónico, bastará que os serviços administrativos registem a nota, já tida como certa e lhe dêem o diploma.
Por outro lado, a fertilidade humana que deveria assegurar a continuidade da vida e a existência de novas gerações não está garantida, mas ameaçada pela lei do aborto, aprovada por este governo e o senhor primeiro-ministro afirma que as leis são para cumprir. Se esta lei for universalmente cumprida, a sexualidade será um mero fim em si mesmo, pura luxúria, que não assegura o futuro e a continuidade da espécie e assim todas as escolas ficarão vazias. Para que serão precisos os professores?
A nova lei do divórcio, cozinhada por este governo, vem completar o cenário do futuro Portugal “Socretino”. Mesmo que alguma criança resista a todas estas leis contrárias à vida e, mais uma vez, se esta lei for cumprida a cem por cento, os pais acabarão por colocá-las em colégios ou noutro tipo de casas para acolhimento de crianças em risco (sem lar). Os pais, que se divorciaram porque não se podia “parar a sua liberdade”, irão admitir que sejam os filhos a barrar-lhes o seu caminho?
Em conclusão, o futuro que nos espera é um país de: 1.º “bordéis”, casas de prostituição e de outras que tais; 2.º clínicas de aborto (os hospitais, basta um ou dois, só servirão para aplicar a eutanásia aos inúteis e aos desgraçados que já nem ao “bordel” podem ir). 3.º “Casas pia”, de norte a sul, para todas as crianças abandonadas.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A Bancarrota

A crise, a ignorância e o caos…

Há já alguns dias, o senhor Primeiro Ministro e o senhor Ministro das Finanças sossegavam toda a gente de que a crise não iria atingir o nosso país porque temos uma economia capaz de resistir à crise. Uns dias depois ouvimos o chefe do governo dizer que o próximo ano vai ser favorável porque a gasolina, os juros e as prestações da casa estão a descer, mas no dia seguinte o mesmo chefe do governo afirmou que o próximo ano vai ser difícil e que temos de estar preparados. Até o governador do Banco de Portugal veio afirmar que o país pode entrar em recessão técnica ainda durante este ano e que virão dias difíceis no próximo ano. A culpa da crise é de fora, ninguém cá dentro tem responsabilidades, dizem.

A par de tudo isto vemos o senhor Primeiro Ministro lançar obras e mais obras apregoando o investimento público como forma de enfrentar a crise. Com que dinheiro irá ele pagar todas estas obras se só o Ministério da Saúde tem uma dívida de 908 milhões de euros, segundo informações dos últimos dias?

Enquanto isso muitas empresas esperam pelo dinheiro que o Estado lhes deve e muitas outras, devido às dívidas acumuladas, acabam por falir. Com fábricas a fechar, o desemprego a aumentar e o povo sem dinheiro, para quê novas estradas? Para que os ladrões fujam mais depressa com o dinheiro que ainda resta nos bancos, nas caixas registadoras das bombas de gasolina e o resto do ouro das ourivesarias?

Para quê subsidiar o sector automóvel, se não há dinheiro para comprar carros?

Para quê construir ou reconstruir escolas, se a população escolar está a diminuir e o Estado não tem dinheiro para pagar dignamente aos professores? Para educar as crianças que não nascem porque são sepultadas na barriga das mães com o aborto?

Será que este governo quer criar um país fantasma com boas estradas, auto-estradas e todo o tipo de infra-estruturas sem poderem servir para nada?

Como é que um país super endividado, com o povo, totalmente, asfixiado com impostos poderá pagar ainda mais dívidas? Se uma família estiver com dívidas até aos cabelos, sem recursos e sem expectativas de poder pagar, a solução é endividar-se ainda mais? Bem se vê que quem governa está completamente desnorteado devido a políticas erradas e perniciosas, sem saber o que fazer e por isso a solução é arruinar o país até ao fundo e depois apresentar-se como vítima da crise internacional e, ingenuamente, fechar a porta da desresponsabilização, como já é tradição neste país.

É urgente uma nova “Lei das Sesmarias”, um novo “Mestre de Avis”, um novo “D. João IV” ou um novo “Marquês de Pombal” que reconstrua este país, não de um abalo sísmico ou terramoto, mas de um caos político, moral e social.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Avaliação dos professores

Problemas de avaliação

Refere o Regulamento Interno de qualquer escola que os intervenientes no processo educativo abrangem uma série de protagonistas tais como: professores e pessoal não docente, pais e encarregados de educação e as respectivas associações, as organizações económicas, culturais e científicas da região e, claro, os próprios alunos.

Por outro lado, sabemos que existe a chamada escola paralela (os meios de comunicação social, o poder político e toda a comunidade envolvente com hábitos, costumes e padrões de comportamento) que intervém, fortemente, na vida particular dos alunos, funcionando como agente educativo de grande importância.


De entre todos estes intervenientes na educação e no ensino haverá, com certeza, uns mais importantes do que outros.
Vamos referir, apenas, alguns: Os pais e encarregados de educação. Toda a gente sabe que o ambiente familiar exerce uma forte influência no comportamento e aproveitamento de qualquer aluno: o nível de escolaridade dos pais, o nível económico, a harmonia e a estabilidade entre o pai e a mãe, etc. Assim, as dificuldades económicas, a falta de afectividade, a falta de apoio, a ausência, por divórcio ou separação, do pai ou da mãe produzem um efeito extremamente negativo no desempenho escolar de qualquer criança ou adolescente. Não é preciso consultar psicólogos ou sociólogos para chegar a estas conclusões.
O número dois do Artigo 11.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro, documento que regula a avaliação do desempenho dos professores afirma textualmente o seguinte: “O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu desempenho, em harmonia com os objectivos que tenha acordado”.
Toda a gente compreende que os meios de comunicação social, principalmente a televisão e a internet exercem uma grande influência no comportamento dos alunos. Eles entram pela casa dentro com meios muito mais poderosos do que os da Escola. Que recursos tem um professor para competir com a força persuasiva da televisão?
Ora, se um professor for excelente em toda a sua competência como é que pode ter êxito no seu trabalho e desempenho profissional se tiver condições viciadas à partida? Como é que o Ministério da Educação pode atirar toda a responsabilidade do sucesso educativo dos alunos para cima dos professores se o seu trabalho é, em grande parte, destruído ou anulado pela acção de todos os outros intervenientes?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Política Providência

Apoio ao sector automóvel

Não deixa de ser curioso que, perante a crise geral que devasta o mundo e que radica fundamentalmente em problemas morais e éticos (fraudes, corrupção, gestão danosa, etc.) visto que nunca a humanidade criou tantos meios técnicos como hoje que facilitam o trabalho, no mundo industrializado ninguém anda em carros de bois, por isso o mal não está nas estradas, nos carros nas fábricas mas sim nas pessoas, perante esta crise, digo, o governo apoia o sector automóvel. Porque é que não apoia outros ramos da economia? A resposta é muito simples: o automóvel é a galinha dos ovos de oiro do governo. Por isso tem que ser protegido.

O sector do calçado ou dos têxteis não merece, também, apoio? Os sapatos não gastam gasolina que dá muitos impostos, as calças e as saias ainda não pagam IA, não vão à inspecção obrigatória e as pessoas não são multadas se andarem rotas ou com as calças fora de moda. Estes sectores não precisam de ser protegidos.