quarta-feira, 25 de maio de 2016

Que liberdade?

A polémica do ensino público/ensino privado é uma consequência lógica da incompetência de quem nos (des)governa e nos tem (des)governado nestas últimas décadas. Foram prometidas liberdades e não a LIBERDADE.
As liberdades são um conjunto de apetites e opiniões, puramente subjectivas, de alguns pseudopolíticos que se guiam pela satisfação dos seus desejos íntimos sem qualquer valor universal.
A LIBERDADE é uma prerrogativa e uma qualidade que confere autonomia e que implica o exercício da responsabilidade. O exercício da LIBERDADE não pode subverter a justiça e a igualdade e por isso assume um caráter universal.
Na querela entre as escolas públicas e privadas o Estado deve garantir o acesso de todos, sem excepção, à educação, ao conhecimento e à cultura e deve aplicar o dinheiro dos impostos de forma justa. Se os programas escolares são iguais nas escolas públicas e privadas e se não houver injustiças na gestão de umas e de outras, por que há-de o Estado preferir umas e fechar outras?
Se temos uma taxa de natalidade extremamente baixa e o Estado, em nome da “liberdade”, apoia e financia a prática do aborto sem limites, que desculpa tem para retirar a liberdade às mães que querem criar e educar os filhos, nas escolas que bem entenderem?
Se o Estado gasta milhões de euros com o aborto que razões tem para criticar alguns supostos desvios em determinadas escolas? Se houve desvios, por que é que as autoridades competentes não intervêm para repor a legalidade?
Quantas escolas públicas foram construídas ao lado de escolas privadas? Com que critério uma escola mais antiga tem de fechar portas só porque outra pública foi construída nas proximidades? Que autoridade deve gerir e regulamentar a construção de escolas públicas e privadas para que não surjam atritos?
Esta questão é uma prova inequívoca da incompetência de quem está no governo de forma ilegítima. Este governo não ganhou as eleições, assumiu o poder de forma prepotente, prometeu mudar a página da austeridade e aumentar o rendimento das famílias, mas o que realmente fez foi aumentar os impostos, aumentar os combustíveis e tornar a vida mais difícil. É urgente a demissão deste governo. Quanto mais tempo lá estiver, pior será para o povo.


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