segunda-feira, 2 de maio de 2016

Dia do trabalhador ou do desempregado?


Desde há mais de quarenta anos que os sindicatos têm festejado o primeiro de Maio com ataques ao patronato, aos capitalistas, aos latifundiários, etc. que apelidaram, de uma forma geral, de fascistas e de exploradores, mas, na prática, o que fizeram, a reboque de certos partidos que os apoiaram, foi acabar com a actividade dos nossos melhores empresários, aqueles homens e mulheres que criaram empresas, deram emprego a muita gente e desenvolveram a economia e o país. Durante as últimas décadas muitas das nossas melhores e maiores empresas desapareceram, muitos empresários foram obrigados a sair do país e muitas outras empresas continuam a ir à falência despejando milhares de trabalhadores no desemprego. Quais os benefícios destes sindicatos retrógrados que continuam com as lutas típicas do séc. XIX?

Desta vez os sindicatos não exigiram a demissão do governo porque são farinha do mesmo saco. Querem aumento dos salários. Mas como é que depois de terem destruído o tecido empresarial, depois de terem posto todas as empresas na falência, querem ganhar mais dinheiro? Está na hora de mostrarem o que valem. É tempo de os sindicatos criarem empresas-modelo que criem bons empregos, que não sejam precários e que paguem bons salários.

Não basta gritar nas ruas, fazer grandes manifestações, exigir trabalho garantido, exigir bons salários! De garganta?! É tudo muito fácil!

Que sentido tem hoje a festa do primeiro de Maio quando grande parte da população portuguesa está desempregada, outra parte foi obrigada a emigrar e os que trabalham, ganham pouco e mesmo assim, sofrem enormes cortes nos salários?

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