Desde há mais de quarenta anos que
os sindicatos têm festejado o primeiro de Maio com ataques ao patronato, aos
capitalistas, aos latifundiários, etc. que apelidaram, de uma forma geral, de
fascistas e de exploradores, mas, na prática, o que fizeram, a reboque de
certos partidos que os apoiaram, foi acabar com a actividade dos nossos
melhores empresários, aqueles homens e mulheres que criaram empresas, deram
emprego a muita gente e desenvolveram a economia e o país. Durante as últimas décadas
muitas das nossas melhores e maiores empresas desapareceram, muitos empresários
foram obrigados a sair do país e muitas outras empresas continuam a ir à
falência despejando milhares de trabalhadores no desemprego. Quais os benefícios
destes sindicatos retrógrados que continuam com as lutas típicas do séc. XIX?
Desta vez os sindicatos não exigiram
a demissão do governo porque são farinha do mesmo saco. Querem aumento dos
salários. Mas como é que depois de terem destruído o tecido empresarial, depois
de terem posto todas as empresas na falência, querem ganhar mais dinheiro? Está
na hora de mostrarem o que valem. É tempo de os sindicatos criarem empresas-modelo
que criem bons empregos, que não sejam precários e que paguem bons salários.
Não basta gritar nas ruas, fazer
grandes manifestações, exigir trabalho garantido, exigir bons salários! De garganta?!
É tudo muito fácil!
Que sentido tem hoje a festa do
primeiro de Maio quando grande parte da população portuguesa está desempregada,
outra parte foi obrigada a emigrar e os que trabalham, ganham pouco e mesmo
assim, sofrem enormes cortes nos salários?
Sem comentários:
Enviar um comentário