sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O fascismo fiscal e tributário

Se alguém tinha dúvidas acerca da natureza deste governo, elas dissiparam-se completamente. Tornou-se evidente, salta aos olhos de toda a gente e só não vê quem não quer ver que vivemos num regime marcadamente fascista. A autoridade tributária transformou-se numa feroz máquina repressiva que põe o mais comum dos cidadãos sob uma vigilância apertada só pelo facto de ser, aparentemente, rico aos olhos do governo. Se já passámos a fase do “abaixo o capitalismo”, agora que estamos na penúria, na ruína e na miséria, com as nossas maiores e melhores empresas nas mãos do capitalismo estrangeiro, o que resta a esta espécie de esquerda oportunista e incompetente é atacar e perseguir aqueles que ainda resistem a fazer pela vida.
Um governo fascista é aquele que desconfia, vigia, reprime, persegue e intimida os cidadãos de forma sistemática e não olha a meios para invadir a sua consciência e violar a sua privacidade, de forma prepotente e injustificada, só porque detém o poder. É esta a imagem deste primeiro ministro. Se alguém ainda tem dúvidas reveja o filme: forçou a saída do anterior líder do partido, considerando-o inapto, mas não fez melhor e perdeu as legislativas, mesmo assim assumiu o poder contra as leis da verdadeira democracia. Alguém chama democrata a um primeiro ministro que tomou de assalto o poder à revelia da vontade soberana do povo?
Prometeu virar a página da austeridade e aumentar o rendimento das famílias mas, fez precisamente o contrário.
Este primeiro ministro deixou cair a máscara de pseudo democrata porque agora está completamente à vista a sua natureza prepotente e ditatorial.
Porque é que não se lembrou de aplicar esta medida, para bisbilhotar as contas bancárias, quando reinava o 44?

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