Se alguém tinha dúvidas acerca da
natureza deste governo, elas dissiparam-se completamente. Tornou-se evidente,
salta aos olhos de toda a gente e só não vê quem não quer ver que vivemos num
regime marcadamente fascista. A autoridade
tributária transformou-se numa feroz máquina repressiva que põe o mais
comum dos cidadãos sob uma vigilância apertada só pelo facto de ser, aparentemente,
rico aos olhos do governo. Se já passámos a fase do “abaixo o capitalismo”, agora
que estamos na penúria, na ruína e na miséria, com as
nossas maiores e melhores empresas nas mãos do capitalismo estrangeiro, o que resta a esta espécie de
esquerda oportunista e incompetente é atacar e perseguir aqueles que ainda resistem
a fazer pela vida.
Um governo fascista é aquele que
desconfia, vigia, reprime, persegue e intimida os cidadãos de forma sistemática
e não olha a meios para invadir a sua consciência e violar a sua privacidade,
de forma prepotente e injustificada, só porque detém o poder. É esta a imagem
deste primeiro ministro. Se alguém ainda tem dúvidas reveja o filme: forçou a
saída do anterior líder do partido, considerando-o inapto, mas não fez melhor e
perdeu as legislativas, mesmo assim assumiu o poder contra as leis da verdadeira
democracia. Alguém chama democrata a um primeiro ministro que tomou de assalto
o poder à revelia da vontade soberana do povo?
Prometeu virar a página da
austeridade e aumentar o rendimento das famílias mas, fez precisamente o contrário.
Este primeiro ministro deixou cair a máscara de
pseudo democrata porque agora está completamente à vista a sua natureza
prepotente e ditatorial.
Porque é que não se lembrou de aplicar esta medida, para bisbilhotar as contas bancárias, quando reinava o 44?
Porque é que não se lembrou de aplicar esta medida, para bisbilhotar as contas bancárias, quando reinava o 44?
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