Há certos políticos completamente
irresponsáveis e incompetentes que não se preocupam com a resolução dos problemas,
a tempo e horas, como acontece com a urgência das tarefas da vida quotidiana
que a natureza nos impõe como a colheita azeitona, nesta época do ano, que
corre o risco de se perder se não for apanhada a tempo. Esses políticos valorizam
mais os seus interesses pessoais e não se importam que as coisas corram mal,
num “deixa andar ou deixa correr”.
Alguns políticos portam-se como
certos alunos cábulas e indisciplinados que chumbam mas se servem de manobras
pouco claras para querer passar.
Foi o caso das eleições de quatro de
Outubro em que um grupo de alunos estudou minimamente e conseguiu 9,5 – Suficiente
menos – que dá para passar com 10. Um outro grupo da mesma turma chumbou
com 7 – Insuficiente. Outros, mais
irreverentes e indisciplinados também chumbaram com notas de 4 e 3 – Muito insuficiente.
Ora, mais de metade da turma chumbou
– foi uma razia – e o professor nem sequer aceitou o teste de muitos alunos,
que mal conhecia, que tiveram nota muito fraca porque raramente compareceram às
aulas.
Os alunos que tiraram 7, 4 e 3
discutiram as notas com o professor, protestaram e reclamaram, dizendo que se
somassem as suas notas negativas teriam um 14 – um Bom, uma classificação
muito superior ao grupo que tinha passado à tangente. O professor não aceitou a
reclamação e declarou que ia passar o diploma aos que tinham sido aprovados.
Os políticos mais irresponsáveis e
incompetentes são, normalmente, a imagem dos alunos que perturbam as aulas de
forma persistente, não estão com atenção, não colaboram nas actividades, não se
empenham, não estudam e não deixam que os outros estudem. Há quem faça na vida
privada e tente fazer na vida pública o mesmo que fazia na escola onde
desestabilizava o mais que podia o ambiente e a tranquilidade das aulas como os
alunos que passam o tempo na conversa, atiram papéis, canetas e a borracha e
outros objectos pelo ar e faltam ao respeito aos professores e aos colegas.
Alunos assim, não adquirem os
conhecimentos indispensáveis ou adquirem-nos com muita dificuldade e raramente
atingem os objectivos mínimos ou suficientes para o desempenho de actividades
práticas de alguma responsabilidade. Não têm capacidade de liderança mas não
aceitam situações de subordinação e de insucesso. Ao quererem competir com os
melhores recorrem, frequentemente, à fraude e à corrupção.
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