quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A ditadura da incompetência

A coligação da turma dos cábulas
Há certos políticos completamente irresponsáveis e incompetentes que não se preocupam com a resolução dos problemas, a tempo e horas, como acontece com a urgência das tarefas da vida quotidiana que a natureza nos impõe como a colheita azeitona, nesta época do ano, que corre o risco de se perder se não for apanhada a tempo. Esses políticos valorizam mais os seus interesses pessoais e não se importam que as coisas corram mal, num “deixa andar ou deixa correr”.
Alguns políticos portam-se como certos alunos cábulas e indisciplinados que chumbam mas se servem de manobras pouco claras para querer passar.
Foi o caso das eleições de quatro de Outubro em que um grupo de alunos estudou minimamente e conseguiu 9,5 – Suficiente menos – que dá para passar com 10. Um outro grupo da mesma turma chumbou com 7 – Insuficiente. Outros, mais irreverentes e indisciplinados também chumbaram com notas de 4 e 3 – Muito insuficiente.
Ora, mais de metade da turma chumbou – foi uma razia – e o professor nem sequer aceitou o teste de muitos alunos, que mal conhecia, que tiveram nota muito fraca porque raramente compareceram às aulas.
Os alunos que tiraram 7, 4 e 3 discutiram as notas com o professor, protestaram e reclamaram, dizendo que se somassem as suas notas negativas teriam um 14 – um Bom, uma classificação muito superior ao grupo que tinha passado à tangente. O professor não aceitou a reclamação e declarou que ia passar o diploma aos que tinham sido aprovados.
Os políticos mais irresponsáveis e incompetentes são, normalmente, a imagem dos alunos que perturbam as aulas de forma persistente, não estão com atenção, não colaboram nas actividades, não se empenham, não estudam e não deixam que os outros estudem. Há quem faça na vida privada e tente fazer na vida pública o mesmo que fazia na escola onde desestabilizava o mais que podia o ambiente e a tranquilidade das aulas como os alunos que passam o tempo na conversa, atiram papéis, canetas e a borracha e outros objectos pelo ar e faltam ao respeito aos professores e aos colegas.
Alunos assim, não adquirem os conhecimentos indispensáveis ou adquirem-nos com muita dificuldade e raramente atingem os objectivos mínimos ou suficientes para o desempenho de actividades práticas de alguma responsabilidade. Não têm capacidade de liderança mas não aceitam situações de subordinação e de insucesso. Ao quererem competir com os melhores recorrem, frequentemente, à fraude e à corrupção.

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