sábado, 15 de maio de 2010

Onde está o Inferno?

Ainda existe Inferno?
Nas últimas décadas, a humanidade evoluiu prodigiosamente em vários domínios, principalmente no científico-tecnológico, mas, talvez, não tanto no ético-moral.
Aristóteles definiu o homem como “animal racional”, Kant como um “ser ‘numénico’, (transcendente e metafísico) e ‘fenoménico’, (sujeito às leis da natureza),” um ser que comporta o absoluto e o relativo num só, S. Tomás de Aquino como um “ser criado por Deus”, uma “criatura divina por excelência” e Marx e Engels como “aquele que cria as suas próprias condições de vida”.
As características do mundo moderno revelam, claramente, que o homem é o criador de si mesmo, do seu conforto, do seu bem-estar e que nem sempre age com racionalidade, nem se preocupa com absolutos, vivendo no imediatismo e na superficialidade. O materialismo, a laicidade e a neutralidade religiosa tornaram-se os valores oficiais da chamada civilização ocidental. As questões do sobrenatural, do espiritual e do Divino perderam o estatuto que tinham no passado. As noções de bem e de mal inscrevem-se, apenas, no âmbito da vontade e do sucesso ou insucesso puramente humanos e deixaram de ter um alcance transcendente. O Céu e o Inferno são palavras sem grande importância e significado no quotidiano. O paraíso, no mundo moderno, é uma simples conjugação de sensualidades, realização pessoal, profissional e sucesso económico, principais ingredientes da “felicidade” hedonista. O Inferno é a ausência destes requisitos. O tempo da ignorância, da servidão, do sacrifício e da condenação ao trabalho penoso pertence ao passado que poucos conhecem. Por isso, esta era da comunicação e da velocidade só tem um rumo: a prosperidade e o êxito a qualquer preço mesmo que aparente.
Mas esta nossa civilização ocidental cheia de sucessos e de poder parece agora mostrar a outra face da moeda: a crise mundial. O mundo está gravemente doente, afectado por inúmeros males. Do ponto de vista ecológico, os diferentes seres vivos estão ameaçados, do ponto de vista moral, a corrupção inquinou as relações humanas e a sobrevivência dos povos. Do ponto de vista físico e material, os cataclismos naturais, sismos, furacões, tempestades e vulcões parecem associar-se, responder e reagir aos desmandos da agressão humana. As cinzas dos vulcões são como uma epidemia que paralisa o planeta. Parece que o mundo está poluído e inquinado por dentro e por fora.
Diz o povo que “cá se fazem, cá se pagam”, o que significa que Céu e Inferno não existem no “Além”, mas algures, na terra. Se ninguém deve ficar impune, tanto os que fogem à justiça, como os que não são acusados ou os que são injustamente ilibados, onde será o local do castigo, onde será o Inferno para todos esses que, por qualquer motivo, não expiaram os seus pecados? Serão os vulcões as incineradoras do Inferno? O que dirão os cientistas hoje a acreditar no episódio descrito em alguns jornais no fim do séc. XX? Faça o seu juízo lendo o texto seguinte:

CIENTISTAS ENCONTRAM O INFERNO

O acontecimento que vou apresentar tem por base elementos extraídos do jornal Weekley World News, publicado nos Estados Unidos da América em 24· de Abril de 1990, mas as primeiras notícias sobre a descoberta do inferno surgiram nos jornais noruegueses e finlandeses, o que se explica pela circunstância da nacionalidade dos protagonistas.
Em 1989, na região da Sibéria da U.R.S.S., vários cientistas da União Soviética, todos eles comunistas e incrédulos, juntamente com outros de nacionalidades diferentes (na maioria noruegueses) lançaram um empreendimento de perfuração da crosta terrestre, no sentido de investigar e descobrir a forma como se produzem os abalos sísmicos, em termos de poderem ser referenciados antes de ocorrerem e, consequentemente, poderem ser avisadas as respectivas populações para se prevenirem em tempo oportuno.
Para esse efeito, os cientistas colocaram no extremo de um tubo, que fazia parte do equipamento de perfuração, um microfone especial, ligado a um magnetofone colocado à superfície da terra, para registar o barulho proveniente de um deslocamento das Placas Continentais como prenúncio dos sismos.
Todavia, quando o equipamento atingia a profundidade de 16K, onde a temperatura era muito elevada, a coluna de perfuração começou a rodar a uma velocidade máxima, como sinal de que encontrara algo oco e vazio semelhante a um largo poço ou uma caverna. O captor de temperatura de broca assinalava então 1100 graus centígrados.
No entanto, o mais surpreendente aconteceu quando recolheram a broca de perfuração, que fez produzir uma nuvem gasosa, saída da tubagem, da qual saiu a figura de uma criatura com chifres e com olhos perversos e cheios de maldade, criatura essa que então urrou como um animal selvagem após o que desapareceu. Foi tal o horror e pânico causado por esta figura diabólica, que os técnicos e operários ficaram aterrorizados.
Continuando, porém, na pesquisa dos sismos, os cientistas desceram o microfone e depararam com o barulho de uma placa litosférica em deslocamento, ao mesmo tempo que ouviram uma voz uivante de cor. Pensando que fosse alguma deficiência do material, fizeram uma verificação, mas, espantosamente, confirmaram-se as piores suspeitas de que não era apenas uma voz, senão milhões de vozes humanas, que ouviram perfeitamente e fizeram registar em fita magnética.
Diante deste acontecimento, os cientistas encerraram os trabalhos e fecharam o buraco. Era evidente que tinham descoberto algo de sobrenatural, pois o que tinham visto e ouvido não podia enquadrar-se nas coisas humanas. E daí ficou, nitidamente a ideia de terem descoberto o inferno, já que de lá saiu uma figura satânica e ficaram as vozes lancinantes e dolorosas das almas em sofrimento. Saliente-se que o jornal finlandês "Ammenusastia" publica o testemunho do geólogo soviético, Dr. Dimitri Azzacov, que diz:"Como comunista, eu não acredito no Céu nem na Bíblia, mas contudo, como cientista, eu creio agora no inferno. Escusado será dizer que nós estamos chocados por tal descoberta, mas nós sabemos bem o que vimos e ouvimos, e nós estamos absolutamente convencidos que abrimos um buraco (trespassámos) o tecto do inferno".
Outro testemunho resulta do Ministro da Justiça norueguês que, por ocasião das suas férias na Califórnia, durante a quadra do Natal de 1989,ouviu a rádio falar daquele acontecimento, dizendo ter rido a bom rir da ingenuidade dos americanos, ao acreditarem que o inferno estava situado debaixo (dentro) da Terra. Mas de regresso a Oslo, ele fez uma reviravolta de 180 graus, porque em carta de 7 de Janeiro de 1990, dirigida aos seus amigos californianos, dizia-lhes: “Custa-me ainda a acreditar no choque que tive quando regressei à Noruega: Todos os jornais noticiavam o acontecimento! E eu pensei que se há um inferno, eu aí acabarei certamente”.
Mais ainda, o sismólogo Bjarne Nummendal, membro da equipa científica, pediu que não deixassem enterrar a descoberta e acrescentou:
A descoberta destas vozes humanas e também da criatura demoníaca que gritou em Russo – ‘Eu conquistei-vos’ – chocou de tal modo os soviéticos que eles nos ameaçaram de morte se falássemos do caso. Eles deram uma larga quantia de dólares aos estrangeiros para lhes comprar o silêncio sobre o caso. Um condutor russo revelou mesmo que deram droga a todos para lhes esvaziar a memória”.
(Do jornal “A Voz das Misericórdias” publicado por sua vez pelo jornal “O Mensageiro” em 21/03/1991)
Por M. Anastácio

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