sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A crise e a recessão: o estado de rapina nacional


Contra os ladrões, marchar, marchar!
Com o corte nas pensões de sobrevivência o Estado português dá uma enorme machadada nas condições de vida dos portugueses mais idosos, os reformados, os mais frágeis e indefesos, aqueles que já perderam o poder de reivindicar e reclamar seja o que for, porque já não podem fazer greves e muitos nem sequer se podem manifestar, porque estão acamados ou retidos em casa. Há quem se lamente, que grite indignado porque o governo quer acabar com o Estado social, mas a verdade é que já nem há estado social, nem sequer Estado. Já não há Estado, só o estado a que isto chegou, ao estado de miséria e de morte. Vivemos num verdadeiro estado de calamidade pública, um autêntico estado de sítio, sem garantias, sem protecção e sem direitos a não ser o direito a ser roubado e a ser explorado por parte da classe dirigente e seus acólitos que, sem limites, confiscam diariamente o produto do suor de cada cidadão deixando-o na penúria e na indigência. A rapina passou os limites da decência, uma rapina oficializada pelos órgãos do poder, ao mais alto nível, que prometeram a liberdade, o progressismo e a prosperidade num “El dourado” garantido.

Se neste país sem rumo, sem emprego, sem esperança e sem futuro, a única indústria próspera ainda era a dos velhos e dos reformados que têm dado algum trabalho aos lares, aos médicos, enfermeiros e a outro pessoal auxiliar, com estes cortes criminosos nas pensões de sobrevivência, nas reformas e em tudo o resto em que o governo cheira que pode cortar, as medidas de extermínio da espécie lusa estão concluídas. Se os ambientalistas se preocupam muito com as espécies em vias de extinção deviam olhar mais para a espécie “homo lusitanus” que tem ocupado esta pequena faixa de terra na ibéria, a antiga Lusitânia, porque se nada for feito, dentro de pouco tempo, só restarão os abutres, uns e outros, mas uns mais do que outros.
Se um membro do governo se queixa de que está a ser alvo de um “assassinato político” muito pior faz o governo ao povo e ao país, porque o está a assassinar, realmente, de facto, e não apenas de forma simbólica. Que gravidade tem o assassinato de um político parasita e incompetente comparado com o mal que o governo está a fazer ao país? Um assassinato político como este, não seria, claramente, um enorme benefício e não seria um benefício no mais elevado grau, no superlativo absoluto sintético, se todo o governo fosse assassinado, politicamente? Seria um enorme benefício, um benefício tal, que seria como se saísse o euro milhões a cada português. Aliás, as asneiras, os erros e a incompetência destes políticos atingem tal amplitude que o próprio governo se suicida, politicamente, todos os dias. O pior é que o país morre de verdade e não apenas neste ou naquele atributo ou função.
Temos que gritar, de novo: contra os ladrões, marchar, marchar!!!

1 comentário:

  1. Bom dia
    Um grito de indignação que não comove nem demove os abutres instalados no poder e na maioria combinada da Assembleia da República. O povo estava farto das mentira de Sócrates e votou numa diferença. Alguém que ardilosamente lhes prometia um futuro melhor. Todos mentiram. Agora armados em ditadores expropriam os portugueses das suas conquistas, dos seus direitos mais elementares e ainda deturpam e violam a própria Constituição da República.
    Ainda temos dois anos à frente para lhes mostrar que não servem para nada e que os roubos feitos servem apenas os interesses do grande capital.
    Depois virão outros ainda mais ávidos do que estes e isto não terá mais fim.
    A nossa classe política apodreceu e o futuro do país e da Europa é muito sombrio.
    Faltam homens de palavra, com os tomates no sítio certo e com capacidade de dizerem basta. Assumirem a defesa do povo e do país onde nem trabalhar já se pode, porque a ASAE e outros organismos haverão de arranjar mais dificuldades para não se sair deste inferno.
    Sobra-nos o FADO. Essse será sempre nosso assim como a saudade que será sempre e só dos PORTUGUESES.

    ResponderEliminar