quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Casamento homossexual

A homossexualidade e o lince ibérico

O casamento homossexual é uma questão inútil e altamente prejudicial numa altura em que há problemas graves e urgentes para resolver. É um falso problema, uma barbaridade e algo sem sentido. Se a Bíblia refere as cidades de Sodoma e Gomorra como o cúmulo da perversidade que levou à sua destruição através de chamas de enxofre devemos atribuir esta situação de perversão ao atraso cultural e civilizacional dos povos dessa época. Era uma espécie de barbárie e de estado selvagem. No século XXI, depois de tão grande evolução científica, tecnológica e cultural, quando a inteligência mundial emenda o passo em relação a determinadas práticas e modos de vida de destruição humana e ambiental, enveredando por um regresso à natureza, o casamento homossexual não pode deixar de ser visto como um atentado à dignidade humana e aos valores fundamentais da ecologia humana no sentido moral e natural.
A reivindicação do casamento homossexual, nos dias de hoje, em que o verdadeiro casamento (heterossexual) vale menos do que um mero contrato de trabalho a prazo, só demonstra que os próprios têm consciência de que o que pretendem é um absurdo. Porque é que, em geral, os casais heterossexuais, hoje, só se juntam, despreocupadamente, sem exigir um papel assinado e os homossexuais sentem-se traumatizados se não lhes dão esse papel? O mundo está totalmente virado do avesso. Um governo que dá relevância e prioridade a uma questão destas mostra bem o nível e a competência que tem. Este governo não tem mais nada que fazer? Admite-se que, num navio a afundar-se, o piloto se entretenha em orgias e convide os passageiros para práticas obscenas, em vez de se preocupar em reparar os estragos e levar o barco a bom porto? Ou será que se sente perdido e quer levar toda a gente para o fundo mar?
Não há no PS ninguém que tenha o mínimo de bom senso, uma pontinha de juízo? É urgente decapitar este governo. Parece-me bem que o “cabecilha” age, nitidamente, com essa intenção.
Admitindo este absurdo, se o casamento homossexual for considerado normal, porque não aceitar que se façam casamentos com animais. Não há muita gente que tem animais de companhia que trata como se fossem elementos do agregado familiar com os quais partilha alegrias e tristezas, comunica (fala) mais facilmente do que com as pessoas e aos quais faz, muitas vezes, testamentos escandalosos e que depois manda enterrar em luxuosos cemitérios só para animais? Se alguém exigisse o direito ao casamento com um cão ou cadela, gato ou gata, cavalo ou égua quem poderia impedir? Seria absurdo? Para essas pessoas com certeza que não.
Não será o casamento homossexual uma espécie de ligação de alguém com o seu animal de estimação? Poder-se-á comparar o envolvimento afectivo e emocional do verdadeiro casamento com o simples prazer de ter ali o seu animal de estimação? Se são possíveis formas de protecção social e de exercício de determinados direitos em relação aos animais de estimação para quê exigir o casamento para que alguém possa herdar a casa onde habita?
Que temos todos nós (Estado) a ver com a vida privada de quem quer que seja? Se dois homossexuais gostam um do outro, que temos nós (Estado) a ver com isso? É preciso um papel registado a atestar que gostam? Os próprios não acreditam?
Nesta ordem de ideias por que não admitir a poligamia? Por que não permitir que um homem se case com quantas mulheres quiser e vice-versa?
O casamento homossexual é uma intromissão ilegítima e ofensiva na estrutura e na natureza do verdadeiro casamento. Chamar casamento a uma coabitação entre duas pessoas do mesmo sexo é um atentado à cultura e à dignidade de toda a humanidade.
Toda a actividade humana obedece a regras que têm como finalidade a harmonia social e a sustentabilidade. É absurdo que se queira excluir as relações humanas familiares de qualquer tipo de regra. Defender a homossexualidade é como pretender andar em contra mão na auto-estrada ou querer que o Big Bang volte para trás. Esta metáfora resume todo este absurdo. Como podemos considerar igual, aquilo que é desigual? É legítimo defender o caos total e a anarquia nas relações humanas familiares?
A difusão desta perversidade no mundo ocidental está a transformar o mundo moderno numa nova Sodoma e Gomorra onde não só certas espécies naturais se encontram em vias de extinção mas também a própria humanidade. Diz o povo que “De Espanha, nem bom vento nem bom casamento”. Sendo o chefe do nosso governo um adepto do modelo de casamento já aprovado em Espanha, qualquer dia não será só o lince ibérico que se encontrará em vias de extinção mas toda a população humana da península.
É curioso que o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico criado, recentemente, em Silves para impedir a extinção desta espécie não tenha casais de linces homossexuais. Porque será?

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