sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Guerra total contra o IMI 5

A crise dos bancos

Não queremos voltar às cavernas. Não queremos voltar à selva. Mas hoje, o sistema bancário e a economia, em geral, são uma autêntica selva.
Na realidade, um banco é como um grande celeiro de milho onde se fazem pequenos e grandes depósitos das colheitas dos seus associados ou dos seus clientes. Todo o milho acumulado representa o trabalho de muitos dias, meses ou anos desde a lavoura, à sementeira, à rega, até à colheita. A semente não fica ali, parada. Uma parte é transformada em pão que dá sustento à vida, outra parte será lançada à terra para novas colheitas. Quando o valor da colheita supera as despesas haverá superavit, caso contrário o agricultor não ganhou nada com o trabalho de uma época.
O problema dos bancos, a falência e a sua falta de liquidez deve-se ao facto de que o celeiro está quase sempre vazio. Hoje, a economia não reflecte a verdadeira realidade económica das sociedades. A grande capacidade de produzir riqueza não corresponde a grandes colheitas capazes de matar a fome a toda a gente. Os celeiros dos bancos são muitas vezes desviados para offshore, para bolsas onde se consome desonestamente o milho produzido nas economias reais. Vivemos numa economia especulativa que manipula e adultera as regras e os direitos de quem realmente detém e usufrui dos proveitos, na hora da colheita.
Muitas vezes, numa economia em recessão, o milho dos celeiros dos bancos é semeado em terra estéril. A semente morre e depois o povo é que tem que capitalizar esses celeiros vazios porque a semente não produziu riqueza. Não há gestores que façam milagres quando a semente morre na terra estéril, na corrupção e na vilanagem.
Hoje é preciso que os políticos e os gestores bancários aprendam as técnicas fundamentais da agricultura para que a semente depositada nos celeiros dos bancos produza e dê colheitas abundantes. Só assim poderemos acabar com a crise dos bancos e deixar de sacrificar o povo com resgates multimilionários e impostos injustos e absurdos.

É também por isso que temos que fazer uma guerra total ao IMI. Temos o direito de viver na nossa própria terra.


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